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O Sarrafo

     Por que editar um jornal dedicado aos assuntos teatrais no momento histórico atual? Que função ele pode ter para contribuir com o desenvolvimento da linguagem cênica e da reflexão crítica? Qual teatro seria objeto de suas edições? Por que ser editado por uma associação de grupos teatrais e não por uma empresa jornalística? Estas perguntas vem sendo analisadas e discutidas pelos responsáveis por essa aventura que hoje se inicia. O que ficou claro para todos, desde o início, é que há uma carência de publicações que discutam, com pertinência e competência, o ofício teatral levando-se em conta a diversidade de propostas estéticas e o conjunto de problemas colocados, hoje, para os grupos e companhias.

     O processo teatral em São Paulo, nos últimos anos, desenvolveu-se e diversificou-se. No entanto, continua tratado pela imprensa e pela crítica especializada, por duas visões equívocas, como um produto em oferta no mercado do entretenimento ou como um sucedâneo, nostálgico, das experiências interrompidas nos anos 60 pela ditadura militar. Visões simplistas que passam ao largo das questões fundamentais colocadas pelas encenações dos diferentes grupos e companhias. A ausência de uma reflexão rigorosa tem contribuído para a desinformação do público e prejudica a formação de novas plateias. Retrógrados, críticos e críticas, continuam operando com conceitos teóricos que há muito tempo foram ultrapassados, no tempo e no espaço, pelas novas formas de organização da produção e da criação do espetáculo teatral da cidade.

     Nós, artistas e estudiosos da área, devemos responder: estamos destinados, como cidadãos, a sermos eternos fabricantes de um produto de consumo ou devemos trabalhar para transformar a produção cultural da humanidade?

     Este jornal não pretende responder e falar pelo teatro como instituição. Não tem respostas nem receitas prontas para as questões que pretende enfocar. Quer ser um instrumento de debate, informação e formação capaz de contribuir para a educação do trabalhador de teatro e dos espectadores. Quer atingir as camadas da população excluídas da prática teatral. Quer ser um canal de comunicação em que a liberdade e a diversidade de invenção sejam seus fundamentos. Quer pensar a estética teatral ciente de que esta se fundamenta na ética. Quer ver, analisar e modificar o teatro para colaborar com a construção de um novo país.

Trechos do editorial de O Sarrafo, número 1, março de 2003

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